terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Comer: necessidade ou vontade?

Boa tarde, amigos. Primeiro post do ano, depois da correria de final de ano, hora de voltar às atualizações.
Trabalhando com meus pacientes obesos, e mesmo muitos com sobrepeso ou até com IMC (índice de massa corporal) normal, observo que muitos utilizam o alimento como recompensa, como alívio dos estressores da vida... enfim, com um papel que vai além da nutrição corpórea.
O grande problema nisso, é que nossa vida está sempre permeada de inúmeros acontecimentos, tanto bons, como ruins. Cada dia nosso, é uma montanha russa de sentimentos. Se decidimos comer um chocolate porque sofremos um decepção, além de criamos uma associação errada no cérebro, de que somos merecedores de uma guloseima bastante calórica porque sofremos algo, vamos acumulando calorias, e assim, peso, ao longo dos anos. E qual problema disso? A obesidade crescente em nosso país traz consigo aumento de pressão arterial, de diabetes, aumento do risco de doenças cardíacas, como infarto, AVC... enfim, adoecimento e até morte!
Por isso antes de pensarmos em dietas malucas, drásticas, e quando estivermos tristes e frustados, acabarmos tento um descontrole na ingestão de alguma guloseima, porque não tentamos reprogramar o cérebro, tentando não associar comida com emoção?
Vamos tentar? Tente comer melhor este ano, de modo saudável, e quando estiver com sentimentos de tristeza, raiva, angústia, ou qualquer outra coisa, tente lidar com isso, encarar o problema, tentar resolvê-lo, mas sem recorrer à comida. Fica o desafio!

Nenhum comentário:

Postar um comentário